terça-feira, 22 de março de 2011


Desalento


A saudade viceja no peito em tormento
Descompassa o coração triste e enlutado.
Vem para o meu abraço que te chama
Minha boca sequiosa por teu beijo...

Em vão espalho teu nome ao vento
Só o silencio responde ao meu lamento
Gritando insistente em meu ouvido:
_Fecha teu corpo a este amor enterrado
Não te gastes em ecos do antigo apego
Ou na aridez desse teu pranto.

Fixo a mente na voz controladora
Minha razão tentando soprar alento...
Respondo roucamente: Não me atrevo!
Esquecer é perder o sonho
E não ter esperanças, dói tanto...


-Helena Frontini-

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