terça-feira, 8 de março de 2011


Covardia


Há paisagens que desconheço em meu próprio ser
Cordilheira imensas, mares que não me atrevi.
Oásis ondes as tâmaras amadurecem intocadas
Até que as areias encubram todo o mistério.
Rios e florestas onde a fantasia traça seu caminho
Deixando a lamparina acesa para que eu a siga
Despida de meus medos e pudores.


Nada avisto além da paisagem rotineira
Perco o sonho e a magia em seu espaço permitido
Fervilham em mim imagens e possibilidades
Não reajo e a isso chamo, covardia.


-Helena Frontini-

Nenhum comentário:

Postar um comentário