terça-feira, 22 de março de 2011


Predestinados


Perdemos nossa mocidade em caminhos distantes
Sem saber que existias e sem saberes de mim.
Nossa felicidade era plácida e um pouco hesitante
Recoberta pela poeira acetinada do esplim.


Esta melancolia doce de quem aceita e se aninha
Ao rotineiro que adormece anseio e fantasia.
Nossa história num repente tramou nova linha
Como um sol ardente rompendo o novo dia.


Não nos encontramos muito tarde ou fora de hora
Nossa chegança foi perfeita e predestinada.
Todos os descaminhos juntaram-se neste agora
Onde sonhos vão se abrindo como flores raras.


-Helena Frontini-

Nenhum comentário:

Postar um comentário