Cupido
Encarapitado numa árvore, florida e copada
Finge dormir um garoto cheio de artimanhas.
Um olho fechado e outro sempre vigilante
Em busca dos corações desavisados.
Seu prazer consiste em provocar ardor
Com a magia do veneno doce e inconstante
Mescla de dor, paixão e fantasia.
Todo aquele que for atingido por sua sanha
Tudo entenderá ou sucumbirá inocente
Como criança recém-nascida.
Ninguém escapa à sua flecha enfeitiçada
Ou fica imune ao seu riso de alegria...
Que menino atrevido é o amor!
-Helena Frontini-
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