sexta-feira, 11 de março de 2011


Tolerancia Zero


Vou sorumbática à luz dos postes da cidade
Catando migalhas de meus versos
Espalhados como papel de propaganda,
Lidos e descartados sem qualquer menção.
Trabalho insano recolher minha poesia
Encalhada em crítica e sanção.


Deixe que se aventure em novos ares
Grita minha descontente razão.
Seu tempo de brilhar já se gastou...
Escreva a próxima, a que restará incólume
Aos desatinados que a jogam no chão.
Conspurcada, mas saida de mim
Filha de meu coração.


-Helena Frontini-

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