sexta-feira, 9 de abril de 2010


Solidão


Abraça-me forte, não me deixe só desse jeito
Buscando sòzinha uma pretensa salvação.

Há um vento invernoso minando nosso ardor
Relegado ao vazio da incompreensão.

Nosso sonho irreal, desfeito em meios-termos
Sem arroubos, gestos pobres, mornidão.

Pobre amor carente de ousadia para se firmar
Coragem que não vinga nesta lassidão.

Anseio teu abraço na esperança que venhas
E não me dás nem mesmo a mão.


-Helena Frontini-

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