sexta-feira, 9 de abril de 2010


A liberdade do amor...


O amor foi visto em uma campina distante
Brincando de roda com todas as flores.
Rindo,seu riso que iluminava o dia
Exultante de emoção.


Precisava de ar puro, sentia-se sufocado
No espaço apertado em que residia.
Um quartinho sem janela e embolorado
Adormecido num catre, no porão.
Enfraquecido por desusos contantes
Pouco a pouco desfalecia...


Num dia de distração,viu-se livre e fugiu
Lépido e faceiro gritando ao vento:
_Num coração assim fechado,
Não fico, não!


-Helena Frontini-

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