terça-feira, 6 de julho de 2010


Fluir...


Não se importe se o mundo come tua poesia
Decapitando a inspiração numa ceifada.
O que consome neste momento de nostalgia
Logo estará em seu tempo de jornada.


Indiferenças despedem-se no rio caudaloso
Que segue sem pudores na rota traçada.
Guardar rancor é dominar um rio poderoso
Numa barreira que tem sorte selada.


Não se importe com o eterno fluir das águas
É natural que escorram para o mar.
Amanhã nem te lembrarás destas mágoas
Que tentaram te afogar.


-Helena Frontini-

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