quarta-feira, 6 de janeiro de 2010


Desanimante


De vez em quando o desânimo se achega
Me abraça apertado e se deita comigo
Cochicha em meu ouvido os meus atos ridículos
E depois dorme,deixando-me entediada.
Bate em mim um cansaço de tudo e de todos
De invejas, ciumes, intrigas, amores...
Vem a vontade de virar pedra ou musgo
Que se agarra na pedra para sobreviver,
Assim como me prendo na palavra e na poesia
E deixo que o resto se afaste ou se perca
No vazio que se torna viver.


-Helena Frontini-
(Pres.aut.)

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