sexta-feira, 23 de outubro de 2009


Covardia


Toda vez que entro na sala,vejo num canto tua fotografia.
Os olhos que não dizem nada me seguem com ironia.
E mesmo quando me ausento,continuas a me assombrar.
Medíocre príncipe, vil e sem jaça!
Odeio este olhar e tudo o que ele me faz lembrar...
As mentiras,vicios e manias.A incompetencia ao me amar
Já tirei de mim quase tudo o que de ti, se mostra.
Covarde, ainda não dei fim ao que me prostra:
O retrato em sua moldura de prata.


-Helena Frontini-
(Pres.aut.)

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