segunda-feira, 4 de abril de 2011


Na calada da noite...


Habitas em meus sonhos, como um falcão
Cujas garras misteriosas cavaram um ninho
Envoltas nas cobertas de minha emoção.
Tua coroa real, permanece intacta e bela
O cetro encostado num canto a esperar
Tua vinda, na calada da noite, ávido ladrão.


Meu corpo é como os montes que revoas
Quando o sono adormece a realidade
Tua presença ornamenta o leito de arminho
Um rei requestrando suas propriedades
Ajaezado de brilhos e imaginação...
Nos amamos e o eco da música reverbera
Na manhã que não deveria acordar.


-Helena Frontini-

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