terça-feira, 10 de agosto de 2010


Verdade imaginária


Perdido nos escaninhos de meu passado
Resguardado num canto da saudade atroz
Dorme o teu recado escrito às pressas:
Volto logo...E nunca mais escutei tua voz.
Não sei se partistes sem fazer alarde
Ou repousas num céu idealizado.


Vejo-te como um anjo de asas abertas
Que em sonhos volta a ser meu ideal.
Prefiro pensar que és morto e enterrado
A crer numa fuga mentirosa e covarde.
Tenho medo de saber a verdade
E assim, imagino-te irreal.


-Helena Frontini-

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