sábado, 20 de março de 2010
Invisível
Meus passos deixam marcas no chão.
Tenho uma sombra que me acompanha sempre.
Falo,ouço e tenho todos os sentidos apurados.
A mente é jovem, aberta como um leque
E a poesia derrama-se de mim em cachoeira.
Tantas vezes torno-me meu próprio espelho
Refletindo só a mim mesma.
Não me ouvem, não me olham, não me tocam.
Minha poesia queda triste e desarvorada
Errante no limbo da invisibilidade.
-Helena Frontini-
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