terça-feira, 2 de março de 2010
A flor da poesia
Nem sempre a poesia é flor sem espinhos
Néctar embriagante escorrendo das palavras.
Vez em quando, dói como cacto perigoso
Crivado de agulhas trespassantes.
Ser poeta é cultivar, misturados num só jardim
As emoções que nos fazem humanos.
Palavras cultuam a imaginação ou se perdem
No alheiamento de quem não se importa.
Mesmo assim, escrever é tarefa estimulante
Seja na aridez, seja na inspiração
Um salto mortal sem rede de proteção.
-Helena Frontini-
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