sexta-feira, 12 de março de 2010
Infantil
Quando vejo esta flor solitária e selvagem
Recordo teu desamor e minha voragem.
Minha alma de mulher dona de seiva e ardor
Obstinada pela tua, uma chama sem valor.
Amor de menino, sem respeito ou pujança.
Brincando de arremessar sua lança.
Tudo errado, nesse romance tão desigual
Imaturidade destronando o ideal.
Na despedida deste-me esta orquidea
Última lembrança de tua perfidia.
-Helena Frontini-
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