terça-feira, 9 de fevereiro de 2010


Ultimo páreo


O tempo é como um corcel desembestado
Deixando poeira enquanto corre fatal.
Meus dias se escoam em ritmo disparado
No galope acelerado da reta final.


Ontem era criança a voar pelos corredores
Repleta de risos, o futuro pela frente.
Criei um jardim,colhi amores e dissabores
Teci a trama e lançei minhas sementes.


Hoje giro desnorteada neste torvelinho.
Mal concluída minha empreitada
Chega o corcel atropelando meu caminho
Cascos afiados como uma espada.


-Helena Frontini-

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