sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Sem saída
Minha imagem às vezes,esvanece no limbo
Torna-se imprecisa como moeda gasta.
No espelho reflete-se a ausencia espectral
O medo, engolfa o grito mudo...Calo!
Uma voz indaga: Qual é o seu paradeiro
Vagando nesse breu triste e assustador?
Não respondo,pois a resposta maltrata:
Se me achasse,não iria me perder.
Atrevi-me no labirinto aquém de meu valor
Ariadne não atou seus fios a me proteger
Do monstro que se avizinha sorrateiro.
Dê-me areia e ouro que me salvo!
-Helena Frontini-
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