quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Procurados
Embalei meus sonhos em papel de presente
Numa caixa amarela e um laço dourado.
Repousam quietos na dormencia da mente
Esquecidos de mim e jamais perturbados.
Criam teias de aranha os sonhos não usados
Acabam embolorados em velhas prateleiras.
Num repente abro a caixa,os nós desatados
Procurando limpá-los da imensa poeira.
Os sonhos escapuliram todos em liberdade
Criaram asas que nem pensei existissem
Desertaram e se foram mundo à fora.
Eu os esqueci e encaixotei é bem verdade
E nada mais justo que sumissem
Vou trazê-los de volta e vai ser agora!
-Helena Frontini-
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