quinta-feira, 19 de novembro de 2009


Medo de amar


Se pensas que meu amor é calmaria
um vento morno que apráz e acaricia

Muito te enganas,amor da minha vida.
Meu amor vem carregado de poeira ardida

De um deserto há muito desabitado
Se te aproximas,vem...mas, com cuidado!

Ferir-te não é parte de minha sina.
Tenho receio desta paixão que me domina

Adormecida e outra vez reavivada
neste fogo a que me entrego assombrada.

Se me queres,apazigua esta tempestade
E serei tua por toda a eternidade.


-Helena Frontini-
(Pres.aut.)

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