sábado, 28 de novembro de 2009
Labirinto
Sempre achei que teria grandes méritos
Porque os sonhos eram grandes e os desejos
Muito maiores do que os sonhos...
No entanto algo foi varrido deste contexto ideal.
Talvez a pobreza do dia a dia tão sem janelas
Que se abrissem para a luz do sol.
Talvez o cotidiano que envolveu e fez adormecer
Toda e qualquer esperança de se esquivar.
Talvez o labirinto sem saída e atordoante
Que encurralou as antigas vontades.
No entanto,elas existem e são uma realidade
E nunca terão uma morte inglória.
Pois,somente o fato de pensá-las ainda,
são prova de que estão apenas narcotizadas,
num sono falso que não trás repouso...
Há que acordá-las a qualquer momento.
-Helena Frontini-
(Pres.aut.)
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