sábado, 5 de dezembro de 2009



Poema de areia


Minha poesia por vezes se mostra ausente
Vazios inesperados me tornam impotente.

As palavras se amarram num laço estreito
Clamando pulsarem num verso perfeito.

Habitam desertos na casa da inspiração
E ela foge humilhada, de indignação.

Sem prenuncio surge um vento daninho
Varrendo a poesia de meu caminho.

E nada me ocorre e tudo se encalha
Ante a aridez que em mim se cala.


-Helena Frontini-
(Pres.aut.)

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