sexta-feira, 11 de junho de 2010
Justa causa
Num átimo percebi a serventia que me dás...
Repositório de tuas dores quando precisas chorar
Vaso aberto e afoito a recolher com meu ardor
Tuas lágrimas e fluidos quentes de homem.
Desnudo-me lambendo tuas feridas em chagas
Com o riso disfarçado de estar contente.
Quando queres, eis aquí teu pote de mágoas
Caldeirão fervilhante de dissabor...
Não deixes que se derrame uma só gota
Destas águas que noite e dia me consomem
Somem na terra,evaporam-se no ar
Exatamente como meu amor.
-Helena Frontini-
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Nossa, que forte e intensa sua poesia, adorei...
ResponderExcluirBjs
Mila Lopes
Bom dia Helena,
ResponderExcluirQue coisa mais encantadora é começar o dia recebendo sua visita.
Obrigado querida, sobretudo pelo gentilíssimo comentário.
Obrigado mesmo.
Estava também com saudades de ti.
Venha sempre que quiser.
E mais encantador ainda é vir aqui no seu belíssimo blog.
Que bonito. Tão cheio de cuidados de suas mãos femininas.
Parabéns...