terça-feira, 12 de abril de 2011
Teu nome verdadeiro...
Por qual nome chamarei o meu amado
Quando a ausencia for inquietante
Tão muda quanto um relógio parado?
Ei-nos herméticos nos desencontros
Encostados num muro intolerante
Onde as pedras nos ferem o lombo.
Rostos assumem máscaras estáticas
Escondendo mentes intransigentes
Alheias à nossa dor sorumbática.
Não me olhem com olhos estrangeiros
Nem me prendam ao chão inexistente
Pois meus pés caminham ligeiros
Para o sentimento que me dará louvor.
Ao encontrar-te, trêmula e exultante
Chamar-te -ei: Amor...Amor...
-Helena Frontini-
De agora em diante...
Hoje, eu vou ficar em paz
Recarregar minhas energias
Sendo feliz ao meu lado.
Hoje, eu não vou me criticar
Por não ser o que eu queria
Nem fazer mais do que posso
Sendo maior do que sou.
Hoje, eu vou me amar
E me acreditar forte e bela
Porque hoje é um novo dia
Perfeito para recomeçar.
O agora, enfim me espera
Sem nostalgia...
-Helena Frontini-
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Na calada da noite...
Habitas em meus sonhos, como um falcão
Cujas garras misteriosas cavaram um ninho
Envoltas nas cobertas de minha emoção.
Tua coroa real, permanece intacta e bela
O cetro encostado num canto a esperar
Tua vinda, na calada da noite, ávido ladrão.
Meu corpo é como os montes que revoas
Quando o sono adormece a realidade
Tua presença ornamenta o leito de arminho
Um rei requestrando suas propriedades
Ajaezado de brilhos e imaginação...
Nos amamos e o eco da música reverbera
Na manhã que não deveria acordar.
-Helena Frontini-
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